Charles Bukowski
O que faremos dessas noites que estrelas não aparecem,e as estradas parecem mais escuras do que são ?
O que diremos a nós sobre os passos calmos,cansados e sem ritmo decididos a ficar?
Carregando um sertão na alma,um Saara no coração e uma parcela do passado nos olhar,vivo a exatidão repentina por algo tão inexato como um cigarro que acenda no maço ensopado,mas da tempestade que caiu por dentro,em mim,por nós.
Calo aos goles pitadas desse desafeto e da aparência insignificante que esse amor tem para os seus olhos;não há instinto mais sincero e cruel que um desejo;ele que por sua vez é essência e privilégio;desajeitado,mais seletivo;semântico de uma sinceridade que exclui ,de um prazer intimo que condena,e que só obedece uma lógica de Jung.
Que esses teus devaneios sejam atendidos,por que oro e bebo por tí,a cada pingo dessa chuva que cai para tua felicidade,que enxarca teus olhos de esperança e que por isso deixa me deixa mais distante do teu ego, me dispersando da tua morada,me carregando de volta e as pressas para o mar reacionário,me desapropriando da possibilidade do teu querer e novamente fazendo com que eu me sinta só.
Eu, que me equilibrei nas tuas incertezas, que muitas vezes alimentei teus monstros,que prolonguei tuas estadias, que fui comida a tua fome,fui palco a tuas lembranças,pano as tuas lamurias, desperdiçada por uma garoa...
Tão pequeno como esse copo com liquido ardente que adoça minha boca e reporta o amargo daquele beijo falso.
Tão incomodo quanto aquela fumaça que despeja além de toxinas,frustração.
Tudo Bem.
Ouvi os deuses comentarem que nem todo o vinhos é doce,e nem todo chocolate amargo mas ,será que isso é uma questão de paladar?
[ É assim que aguardo a chuva passar]
Te observo ir embora e me abandono por lá.
O que diremos a nós sobre os passos calmos,cansados e sem ritmo decididos a ficar?
Carregando um sertão na alma,um Saara no coração e uma parcela do passado nos olhar,vivo a exatidão repentina por algo tão inexato como um cigarro que acenda no maço ensopado,mas da tempestade que caiu por dentro,em mim,por nós.
Calo aos goles pitadas desse desafeto e da aparência insignificante que esse amor tem para os seus olhos;não há instinto mais sincero e cruel que um desejo;ele que por sua vez é essência e privilégio;desajeitado,mais seletivo;semântico de uma sinceridade que exclui ,de um prazer intimo que condena,e que só obedece uma lógica de Jung.
Que esses teus devaneios sejam atendidos,por que oro e bebo por tí,a cada pingo dessa chuva que cai para tua felicidade,que enxarca teus olhos de esperança e que por isso deixa me deixa mais distante do teu ego, me dispersando da tua morada,me carregando de volta e as pressas para o mar reacionário,me desapropriando da possibilidade do teu querer e novamente fazendo com que eu me sinta só.
Eu, que me equilibrei nas tuas incertezas, que muitas vezes alimentei teus monstros,que prolonguei tuas estadias, que fui comida a tua fome,fui palco a tuas lembranças,pano as tuas lamurias, desperdiçada por uma garoa...
Tão pequeno como esse copo com liquido ardente que adoça minha boca e reporta o amargo daquele beijo falso.
Tão incomodo quanto aquela fumaça que despeja além de toxinas,frustração.
Tudo Bem.
Ouvi os deuses comentarem que nem todo o vinhos é doce,e nem todo chocolate amargo mas ,será que isso é uma questão de paladar?
[ É assim que aguardo a chuva passar]
Te observo ir embora e me abandono por lá.
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